Com as temperaturas a subir, cada vez mais sentimos o chamamento do Atlântico. E sempre que podemos, rumamos para perto do mar, para os nossos areais dourados, para as esplanadas debruçadas sobre a água! Mas e o yoga? Será que há lugar para ele na praia?
Se, como eu, também andava tentado a misturar os dois – yoga e praia – saiba que essa não é a melhor aposta. O Jean explica porquê.
Praticar yoga na praia é uma ideia romântica, confessamos. Mas há alinhamentos que a areia não lhe permite. Ou pior, permite mas colocando o seu corpo em risco e aumentando a probabilidade de luxações ou até mesmo entorses. Um bom desempenho postural exige bases de sustentação firmes. Os pés e as mãos precisam de ser colocados conscienciosamente, bem espalhados no solo, e de forma alinhada. Se o chão (aqui, a areia) se apresenta irregular e movediça, não permite essa colocação uniforme das bases de apoio. O resultado? Lesões para os tornezelos e punhos. Se tiver mesmo que praticar na praia e estiver tentado a assumir algumas posturas, é melhor que o faça em areia molhada. E em vez do tapete de yoga ou da toalha de praia, opte por uma esteira de palha ou de bamboo. Evite as posturas de força (nada de yoga tónico, lá está) e prefira as posturas mais simples e de fácil execução, a saudação ao sol, por exemplo. É apropriado.
E se é de sol que falamos, saiba também que deve evitá-lo. Para quem gosta de hot yoga, há espaços apropriados para isso e todos com a devida supervisão. Cuidado com as quebras de tenção desnecessárias.
Faça uma boa gestão do seu tempo. Há tempo para yoga e há tempo para praia. Assim se é feliz!
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