Não sou o típico professor de Yoga. Não tenho aquele corpo esguio cheio de (hiper)flexibilidade natural. Pelo contrário… Tenho o corpo pesado e articulações duras. Talvez seja por isso que entendo tão bem os alinhamentos, a necessidade destes e as dificuldades dos meus alunos.
Sou persistente, resiliente e o desafio de abrir e expandir o corpo sempre me impulsionou, na minha intenção perante a minha prática e perante o meu tapete de Yoga. Não estou no Yoga porque me é fácil, pelo contrário!
Cada prática é um desafio físico e mental, uma caminhada no escuro, até chegar à luz. Em cada uma, aprendo a conhecer-me melhor, a (re)definir o limite entre a capacidade de expansão do meu corpo e a minha força de vontade. É duro? Às vezes. Amigos meus, yogis, já me chamaram a atenção: «Sabes que ‘grunhes’ durante as práticas?» Ossos do ofício!
Sinto paz quando sinto evolução. É o segredo da minha relação com Yoga. Não, não sou o típico professor de Yoga… E ainda bem!
Fotos por Mário Fragoso: http://www.fragosomario.com
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