Mesmo sendo professor de Yoga, não sou modelo para ninguém, pois continuo imperfeito. Preciso de ser imperfeito para ter o desafio de o ser menos.
É esta qualidade de imperfeição que me leva a querer experienciar novos caminhos, sempre com o desafio inebriante de assumir, com honestidade e humildade para comingo mesmo, novos compromissos, quer seja nas atitudes ou nas acções, sejam elas exteriores ou interiores.
Não consigo definir quão importante é para mim experienciar estes novos modos de (me) viver, pois no fundo, só pretendo partilhar a minha humanidade. Esta é, sem duvida, a minha razão de ser.
Não há assunto que partilho nas minhas aulas ou workshops que não tenha vivido, sentido ou pensado nele. Se puder inspirar alguém, motivar a que procurem por uma vida melhor, então, partilhar o conhecimento que adquiri irá trazer-me paz e contentamento por saber que outros precisam de ouvir.
Concluo que de facto, seria aborrecido não procurar por novos caminhos, perder a curiosidade e a vontade de mudar. O Yoga tem me ensinado que a beleza da vida está na imperfeição, no caminho que percorremos, na aprendizagem e não no resultado ou na meta a alcançar.
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