Cada vez que estamos em situações em que devemos escolher entre ser feliz ou de ter razão, mesmo conscientes do momento presente, muitas vezes vamos preferir escolher o “mata e esfola” por ser bem mais rápido e por ter um resultado de alivio instantâneo.
Por detrás deste conceito filosófico, o ser feliz resumindo-se a “deixar andar” e o ter razão traduzindo-se por “esmagar aquele/a teimoso/a, que bem merece que lhe cale a boca com uma daquelas verdades bem enviada“, existe um compromisso em que se quer realmente mudar para uma vida de paz e sossego, sair das projeções mentais subjectivas e inerentes a nossa necessidade de julgar. Para conseguir, precisamos desenvolver a nossa auto-consciência e ser vigilantes quanto ao teor dos nossos pensamentos, pois são estes últimos que irão despertar as eventuais reações impulsivas.
Mas conseguir estar atento à mente quando ela teima em dizer ou fazer o que lhe parece ser o mais óbvio para se aliviar de qualquer situação desconfortável, requer esforço, força de vontade e não é pêra doce…
Ao saber que deveríamos ter escolhido estar calado, e que mesmo assim, escolhemos conscientemente a atitude impulsiva que desaprovamos, a mente/ego delicia-se do acontecimento, alimentando-se pelo remorso e a frustração decorrentes deste conhecimento.
Quando cedemos a facilidade de ouvir a mente a dizer que “sabe tão bem”, quem acaba por pagar os frutos desta necessidade de superioridade, de ter razão, de “calar a boca”, de pôr os pontos nos “i”s, e quem cria uma vibração de baixo nível, somos nos!
Como posso pretender atrair paz e sossego se decido ir à luta?
Pois, não faz sentido. Mas aqui está todo o processo da maturidade espiritual: Não decidir ceder ao que me sabe bem no momento, criando um baixo nível vibratório que não é de todo compatível com as minhas aspirações a uma vida de abundância e prosperidade. Vibração que eu decidi não querer mais, pois eu quero mudar a minha vida e por isso tenho de mudar os meus pensamentos.
Ser sábio não é só saber, também é conseguir pôr em prática. Saber e querer são duas coisas diferentes… Toca a subir as mangas!
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