Tudo o que acontece é fruto dos nossos pensamentos. Nada é por acaso, as coincidências são construção da mente.
Se tudo é construção da mente, a forma como pensamos é a razão da vida que temos. Se não conseguimos perceber que os nossos pensamentos são de alguma forma negativos ou destrutivos, basta olharmos para a nossa vida e verificar se ela corresponde ao que gostaríamos que ela fosse.
Pois… A conclusão poderia ser melhor e o nosso grau de satisfação estar na escala superior…
Como poderíamos ter uma vida plena se o que vemos é motivo de desapontamento?
Muito cedo deparei com o que eu chamava “falta de bom senso” dos outros, “pessoas egoístas” ou “egocêntricas”, por eu achar que elas deveriam também ver o que eu via, ficando eu revoltado, indignado e frustrado das atitudes e comentários inconvenientes ou fora de propósito, guiado pelos erros da minha própria mente (Kleshas). Os nossos pensamentos acontecem aos milhares e ficamos parados vezes sem conta em constatações tristes ou frustrantes.
Agora, já assimilei que o foco não deve estar nos outros ou no que eles fazem, mas sim, nas minhas emoções, para mudá-las. Tento permanecer neste estado de vigilância, e felizmente, algumas vezes com sucesso.
Debrucei-me desde então nas questões ligadas à consciência do que “é”, procurando avidamente todas as fontes que poderiam dar resposta ao desconforto e ao sentimento de não pertencer a este mundo social… Explorando os pensamentos dos que já tinham passado pelo mesmo processo, à procura de razões racionais e não dar em louco.
Com o tempo e o aprofundamento da filosofia do Yoga, fui refinando a minha busca e entendo agora que a minha própria avaliação da vida é fruto da minha mente (Maya). Vou aprendendo a observar a minha mente, a permanecer num estado de consciência mais apurado, aquietando as minhas emoções e melhorando a minha vibração energética.
Não preciso criar um inferno na minha cabeça, ninguém merece…
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