Não quero ser uma marioneta!

Se através do conhecimento ficamos mais imunes a dor, mais direccionados para o que nos faz sentir bem, também, com o tempo, iremos ficar mais imunes ao prazer. Já tinha pensado nisso?

A nossa expansão leva-nos a aceitar a realidade como a vemos. Esta compreensão irá tornar-nos mais estáveis e suavizar o fluxo das emoções. Deixamos de resistir ao que não se pode mudar, deixamos de repetir mentalmente e vezes sem conta cenários improváveis e desenvolvemos uma nova atitude comportamental, mais criativa e mais positiva.

Mas para poder expandir, temos que saber parar e saber se é mesmo o que queremos… Tomar  o controle da nossa vida acarreta muitas responsabilidades.

A mente acredita no que vê e tem tendência para reparar mais rapidamente em tudo que tem a ver com pensamentos repetidos vezes sem conta, nas nossas reflexões interiores.  Parece simples e irreal, mas irreal é continuarmos a viver uma vida cheia de obrigações e responsabilidades que nos esgotam, que nos levam à tristeza, o desespero, a reavaliar a necessidade de se passar por isso tudo e acreditar que tudo não passa duma fatalidade.

Tudo o que a nossa mente foca torna-se mais vivido e mais intenso aos nossos olhos. Podemos acreditar nisso e podemos acreditar também que muito do que nos acontece foge do nosso controle. Não iriamos escolher a doença, a tristeza, as desgraças, ser responsável das facturas, das pessoas mal educadas, do desemprego, dos corruptos. .. Pois não? Pelo menos de forma intencional, não como é claro! Mas talvez por defeito… Sim, é possível.

Torna-se claro que para mudar o que vemos, temos de mudar a nossa forma de pensar.

Expandir é responsabilizar-se pela vida que temos. É conseguir parar no tempo e abrir mão duma vida conduzida em piloto automático. É parar no tempo para criar a consciência do enorme potencial que o corpo, como vehiculo do nosso auto-conhecimento, acarreta. Não podemos mais acreditar que somos marionetas dum mundo em que outros têm todos os direitos e que somos os meros actores de uma peça da qual não conhecemos o conteúdo.

A vida não pode ser uma simples serie de acontecimentos descontrolados. Necessitamos de autoconsciência, pois sem autoconsciência não há expansão e não há evolução. Sem evolução, a vida não faz sentido.

Eu quero ser responsável.  Não quero ser uma marioneta.

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