Os portugueses estão diferentes. De uma época onde não se tinha quase nada, para outra em que a abundância não parava de jorrar, parece que estamos a entrar finalmente numa fase de mais equilíbrio. Começa-se a optar mais pela qualidade dos bens do que pela simples qualidade subjectiva inerente as marcas que os promovem. Começa-se a racionalizar as despesas e racionalizar as escolhas, a viver-se mais pelo Ser do que pelo Parecer.
Depois de tantas mudanças e em tão poucos anos, os portugueses estão a ficar diferentes, conscientes do que querem, conscientes do que precisam. Conscientes que o equilíbrio está no meio termo entre o bem-estar físico e o bem estar-emocional. Há coisas que não mudam… o poder politico, o poder financeiro, o sentimento de poder por ter muito conhecimento e a modestia dos que entendem os erros da mente. Há, contudo, abertura para a mudança e para evolução e, felizmente, assim tem sido ao longo dos anos.
Nunca se falou tanto e se praticou tanto o Yoga. É verdade! A imagem desta filosofia tem-se alterado, adaptando-se aos que a procuram, preenchendo as necessidades de auto-realização individuais, ao ritmo de cada um e na dose certa e de facto, têm aparecido cada vez mais curiosos, cheios de vontade em entender e usufruir dos benefícios tão falados e bajulados desta prática milenar, situada entre o misticismo e a lógica implacável da realidade de ser um Ser holístico.
A prática de Yoga tem-se amplificado no mundo inteiro, o número de praticantes vai aumentando gradualmente. Parece que estamos a chegar ao ponto em que o Yoga está-se a tornar a ferramenta de bem-estar do futuro, para nos manter saudáveis e realizados.
Dar aulas abertas de Yoga onde chega a aparecer até 150 pessoas, parecia impensável ainda há uma década para ser hoje uma verdade bem real.
Sim, os portugueses estão mudar, estão a crescer e a aprender a tirar o melhor partido da vida e o Yoga está aqui para ajudá-los, cada vez e, quando precisarem. Os portugueses de hoje querem ser nutridos por dentro e por fora e estão a perceber que este alimento só lhes poderá ser facultado por eles próprios.
Namastê.
Créditos da foto: Pigmenta Fotografia
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